sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Ser mãe

É ser poema de Amor
Feito de medos calados
Inspirado mais na dor
Do que em risos descuidados.
É ser poema de Mágoa
Onde a vida se moldou
É ser abrigo, pão, água
Semente que germinou.
É ser poema de Esperança
Berço no sangue gerado
Macio como uma trança
E forte como um arado.
Ser mãe
É ser poema Bendito
Raiz que foi desdobrada
A dar-se num infinito
Tendo em troca, ás vezes, nada.

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